Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.
Quem é, pois, o servo fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar o sustento a seu tempo?
Bem-aventurado aquele servo que o seu senhor, quando vier, achar servindo assim.
Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens.
Mas se aquele mau servo disser no seu coração: O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos, e a comer e a beber com os ébrios, virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes. (Mateus 24:42-51)
A parábola do Empregado Fiel também pode ser encontrada em: Marcos 13:34-37 e Lucas 12:35-48.
Lição: Mesmo Jesus dando sinais superficiais para esperar a vinda do final dos tempos, ele explicou claramente aos discípulos que o dia ou a hora exatos não eram conhecidos, nem mesmo pelos anjos nem pelo Filho (o próprio Jesus). É bom que não saibamos exatamente quando Cristo irá retornar. Se soubéssemos a data exata, poderíamos ser tentados a ter preguiça na obra que realizamos para Cristo. Ou, ainda pior, poderíamos planejar continuar pecando e então nos voltarmos para Deus só no final.
Comentando a parábola do Empregado Fiel
Para exemplificar melhor quando a sua volta seria inesperada, Jesus retratou “as atividades atuais” da Palestina – os homens trabalhando no campo; as mulheres realizando tarefas domésticas, como moer os grãos. A segunda Vinda irá acontecer tão repentinamente que num piscar de olhos uma daquelas pessoas poderá ser levada e a outra deixada. A razão? Uma estava preparada, e a outra não. Os crentes devem estar vigilantes e alertas, constantemente preparados para que Ele venha a qualquer momento.A segunda vinda de Cristo será rápida e repentina. Não haverá tempo para arrependimentos de última hora ou negociações. A escolha que as pessoas já terão feito determinará o seu destino eterno.
A partir do versículo 43 Jesus novamente destaca a necessidade da vigilância constante. Um pai de família não sabe quando poderá vir um ladrão para invadir a sua casa, de modo que ele deve vigiar. Assim será na volta de Cristo. Ele virá à hora em que não pensamos.
Nos tempos antigos era costume comum que os senhores deixassem um servo encarregado de todos os assuntos da família. O servo, descrito como fiel e prudente, corresponde aos discípulos, aos quais foi atribuída por Jesus uma responsabilidade sem precedentes. Isto também descreve aqueles que são indicados para posições de liderança na igreja, que deverão estar desempenhando fielmente as suas obrigações quando Jesus (o Senhor) chegar. Estes servos receberão grandes recompensas.
Alguns servo, entretanto, podem decidir aproveitar-se da sua posição de liderança, maltratando os outros e empregando-se ao prazer. O servo pode ter pensado que o seu senhor estaria fora durante um longo, período, mas certo dia, virá o senhor num dia em que o não espera e à hora em que ele não sabe. Este será um evento repentino e sem aviso prévio, e o mau servo será surpreendido “no ato”.
O julgamento do senhor contra o seu mau servo será extremamente severo. Ainda pior do que este horrível castigo será o destino eterno do servo. Ele será designado a um lugar onde haverá pranto e ranger de dentes (referência ao inferno). O julgamento futuro de Deus é tão certo quanto a volta de Jesus Cristo à terra.
Autor: Thiago Bocca